As frequentes ausências de William Bonner e Renata Vasconcellos da bancada do Jornal Nacional são motivos valiosos para a Globo. Ambos estão gravando um projeto especial sobre a eleição.
Pelo que o blog apurou, a série de notícias destacará a importância da democracia, da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, bem como o bom andamento do processo eleitoral sob o comando do TSE.
O conteúdo pode ser interpretado como uma resposta firme baseada em fatos históricos contra o que Jair Bolsonaro chamou de “ameaça” de destruição institucional.
O presidente considera a Globo sua pior inimiga na mídia. Desde que foi eleito, fez vários alertas públicos de que poderia dificultar ou até mesmo negar a renovação da concessão do canal.
As concessões para os 5 sites próprios da Globo – instalados em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Recife – expirarão em 5 de outubro, 3, após o término da primeira rodada.
O canal deve solicitar formalmente uma renovação de 15 anos até essa data, de acordo com um e-mail enviado ao blog pela assessoria de imprensa do Departamento de Transportes.
A liderança da Globo sabia que o ataque ideológico eleitoral ao seu jornalismo se intensificaria a partir de agosto, quando começaria o tempo dos candidatos no rádio e na televisão.
Não é só bolsonarista que despreza o canal. Lula e seus seguidores também o criticaram duramente. Paradoxalmente, os vários pedidos da dupla para uma entrevista no JN foram ignorados.
Ainda não há informações se os noticiários estarão nos estúdios promovendo as audiências do candidato presidencial, como fizeram em agosto de 2018.
Atualmente, estão confirmados dois debates com o candidato do Planalto da Globo. Um em 29 de setembro e outro, se houver segundo turno, em 28 de outubro.
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